rumo à Antártica

Vencedoras do concurso "O Brasil na Antártica" relatam suas experiências na viagem rumo à Antártica.

segunda chance!

3 Comentários

É isso aí, nossa tão esperada segunda chance está rolando! Mas só para alguns…

Em 24/11/2014 recebemos a tão aguardada convocação: o Tenente Rodrigo nos escreveu consultando a possibilidade de irmos para a Estação Antártica Comandante Ferraz no período de 10 a 16/01/2015. Ficamos radiantes! Porém, em 15/12/2014 os professores receberam um balde de água fria: essa nova tentativa de chegar a Estação seria só para os alunos. Embora felizes com a confirmação da viagem dos alunos, ficamos muito chateados por termos sido excluídos dessa oportunidade, ainda mais sem uma explicação sequer. Escrevemos ao Comandante Brandão, em nome da Secirm, procurando expressar nossa decepção e solicitando uma revisão da decisão. Imaginamos que existam limitações técnicas e orçamentárias envolvidas, mas pedimos que a Marinha encarasse a ida dos professores como um investimento na divulgação do trabalho que realiza, pois temos a capacidade, a disposição e o compromisso de alcançar muitos jovens ao longo dos anos que ainda estão por vir em nossas carreiras. E é o que desejaríamos fazer, especialmente tendo a oportunidade de conhecer de fato a estrutura da Estação Comandante Ferraz e o teor das pesquisas científicas lá apoiadas. Quando a Marinha do Brasil tomou a iniciativa de envolver professores e alunos no Concurso Cultural, tínhamos a certeza de que era esse o cálculo feito. Um dos principais méritos da estrutura do concurso era justamente pensar no longo prazo, na divulgação mais ampla, qualificada e apaixonada de professores de ciências. A decisão tomada nos deixou confusos quanto a esses objetivos, principalmente porque acabamos sequer recebendo uma resposta à nossa solicitação…

De qualquer forma, os alunos se encontraram no Rio de Janeiro no dia 10/01/2015 e desde estão estão a caminho da Estação. Que desta vez eles sejam bem sucedidos em, mais que pisar no continente gelado, como fizemos há quase um ano, poder acompanhar um pouco do cotidiano de pesquisas científicas em curso na base brasileira, conhecer os navios de apoio com laboratórios a bordo e percorrer trechos de um continente com geologia e biodiversidade únicas.

E quem sabe a Tamara não se anima de relatar um pouco do que estão vivenciando por lá pra que possamos acompanhar por aqui? Enquanto isso, é possível acompanhar cada detalhe de uma equipe de pesquisadores da UFMG que vem descrevendo de maneira muito rica e divertida as várias etapas de um projeto que estuda a biodiversidade de fungos na Antártica: MycoProjector.

Autor: trnahas

Tatiana Nahas é bióloga com mestrado em Neurociências e especialização em Divulgação Científica. Seu interesse é a comunicação da ciência, tanto por meio do ensino, quanto via divulgação da ciência.

3 pensamentos sobre “segunda chance!

  1. Nossa como deixaram os professores de fora???

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  2. Nossa, não entendi porque deixaram logo os professores, os principais orientadores, de fora. Há alguma explicação para isso? Estou estupefata.

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  3. Opa! A equipe do MycoAntar/MycoProjector agradece a referência ao nosso trabalho. É uma satisfação saber que bom que esses relatos têm transcendido o território da pesquisa antártica. Parabéns para vocês também pela iniciativa de levar a pesquisa antártica até a sala de aula. Abraços!

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